Educação Digital
Há um consenso de que tecnologia e conectividade não bastam; é preciso não só ter acesso a um computador conectado à Internet; é preciso também garantir acesso à informação, domínio das linguagens básicas e de programas para utilizá-lo com autonomia, criar conhecimentos, eleborar conteúdos, comunicar-se e espressar idéias; utilizá-lo como ferramenta de desenvolvimento, inovação, participação ativa na sociedade e emancipação.
Oportunidade para utilizar os meios digitais com autonomia e participação, individual e cooperativa; promoção do letramento digital na prática social, como capacidade de ler e intervir no mundo, de modo que cada um decide quando, como e para que utilizar a tecnologia, como produtor, criador, compositor, montador, apresentador e difusor de seus próprios produtos, o que requer domínio de técnicas específicas de interação e formação de saberes e promove a inclusão social.
O homem vem evoluindo socialmente e utilizando recursos da natureza em benefício próprio, transformando-os em ferramentas. Essas ajudam a criar “conjuntos de conhecimentos, formas e técnicas de fazer as coisas, costumes e hábitos sociais, sistemas de comunicação e crenças, transmitidas de geração em geração”, confundindo sua evolução social com o conhecimento, o aproveitamento dos recursos naturais e as tecnologias de cada época.
Muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana são ferramentas: como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes, talheres, televisor, telefone, câmara fotográfica, aparelhos de som, vídeos, computador.
Vivemos em um cenário de constantes e aceleradas mudanças, provocadas pelos avanços científicos e tecnológicos e por transformações sociais e econômicas. Essas mudanças revolucionam nossos modos de comunicação, de relacionamento com as pessoas, os objetos e com o mundo ao nosso redor, encurtando distâncias, expandindo fronteiras, num intenso intercâmbio de produtos e práticas socioculturais. Nesse contexto globalizado, as novas mídias e tecnologias invadem nosso cotidiano e aceleram e aprofundam essas transformações.
Na sociedade contemporânea, pós-moderna, a tecnologia e, principalmente, a informática estão presentes em toda parte. Na hora de votar, por exemplo, a urna eletrônica é um computador. Para sacar dinheiro, muitas vezes usamos um caixa automático. Nos dois casos, apertamos botões, dando instruções que precisam ser cumpridas para que as máquinas executem as ações desejadas.
Precisamos compreender a realidade em que atuamos e planejar a construção de novos cenários, de novos saberes, com as novas tecnologias e aprender a lidar com a diversidade, a abrangência e a rapidez de acesso às informações, com novas possibilidades de comunicação e interação, novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento. Não há só um caminho, nem só uma solução – ao contrário, há uma gama de possibilidades.
Estamos cada vez mais rodeados de artefatos, objetos, bens e símbolos que remetem à tecnologia. Os meios de comunicação constantemente divulgam produtos e serviços tecnológicos para facilitar o cotidiano das pessoas, tornando a vida mais confortável, mais rápida, mais eficiente, mais ágil. Vivemos na era da tecnologia da informação, também conhecida como Sociedade do Conhecimento.
A possibilidade de se conectar a computadores em rede provocou mudanças significativas nos modos de comunicação, novos modos de letramento, novos gêneros textuais. A Internet funciona como um oceano pelo qual a informação contida em texto, som e imagem pode ser navegada, ou melhor, acessada em qualquer computador conectado a essa rede. É por essa razão que dizemos que navegamos na Internet.
A Internet é, de uma vez e ao mesmo tempo, um mecanismo de disseminação da informação e divulgação mundial e um meio para colaboração e interação entre indivíduos mediada por computadores, independentemente de sua localização geográfica.
Que lhe parece poder ver, ouvir, ler, gravar, voltar atrás, avançar, enviar, receber, editar, revisitar, modificar os textos na Internet? Tal condição altera a relação entre quem escreve e quem lê, já que são inúmeros os caminhos, tudo pode ser feito e refeito e cada um pode tornar-se autor, publicar, ser co-autor de textos de outros enquanto navega.
Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização dos endereços. Cada página (site) também tem seu endereço.
Uma habilidade fundamental para trabalhar com o computador é o de “ler a tela” com atenção – prestar atenção nas mensagens que nela aparecem quando se clica alguma coisa; estar atento aos menus e submenus; verificar o endereço digitado antes de pressionar o botão IR ou ATUALIZAR ou a tecla ENTER, pois um erro de digitação pode levá-lo a um site diferente do desejado.
A Internet vem influenciando na maneira das pessoas trocarem informações, conversar, comunicar, buscar informação etc. A invenção da Internet tem o mesmo impacto quando da criação da imprensa por Gutenberg. Telégrafo, rádio, telefone, televisão – todas essas tecnologias contribuíram para tornar a tranmissão da informação e a comunicação mais rápidas, mas é a Internet que vem “roubando a cena” quando os assuntos são o acesso rápido a qualquer tipo de informação e a velocidade da informação e comunicação.
O Mapa Conceitual é uma ferramenta cognitiva de natureza gráfica que ajuda a sistematizar conceitos, suas relações e interfaces. Os Mapas Conceituais são diagramas que ajudam a ver como as palavras chaves se relacionam entre si. Sua construção parte de uma tempestade de idéias sobre uma temática que, numa segunda fase são estruturadas em torno da palavra-chave, suas ramificações e relações entre elas.
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